24/09/2025 às 13:24

6 dicas para organizar as finanças ainda nesse ano

Educação Financeira
Por Omni

Cofrinho rosa com calculadora, cartão de crédito, relatório financeiro e gráfico de crescimento, simbolizando planejamento e educação financeira.

Muitas pessoas encontram dificuldades em guardar e cuidar bem do seu dinheiro. Contudo, conseguir organizar as finanças é um dos hábitos mais transformadores quando o assunto é qualidade de vida e tranquilidade no dia a dia.  

A boa notícia é que você não precisa esperar o próximo ano para colocar o seu orçamento nos trilhos. Na realidade, é possível aproveitar os últimos meses de 2025 como um ponto de virada: um momento ideal para revisar hábitos, corrigir falhas e conseguir controlar suas finanças. 

Nesse sentido, o time da Omni preparou 6 dicas práticas e acessíveis para você organizar suas finanças ainda este ano e começar a construir uma vida financeira mais estável.  

Veja quais são elas! 

1. Fazer um diagnóstico financeiro 

O primeiro passo para organizar as finanças é entender a situação atual. É necessário fazer um levantamento detalhado do seu orçamento mensal, englobando as suas fontes de receitas e de despesas. 

No grupo das receitas, entram todos os seus ganhos, sejam eles regulares ou renda extra, por exemplo: 

  • salário; 
  • pensão; 
  • aposentadoria; 
  • renda de investimentos; 
  • ganhos com imóveis alugados; 
  • entre outros. 

Já as despesas representam todas suas obrigações financeiras no mês, tanto fixas quanto variáveis. Assim, o seu cálculo precisa incluir saídas, como: 

  • contas de consumo; 
  • mensalidades escolares, cursos ou faculdade; 
  • aluguel; 
  • lazer; 
  • alimentação; 
  • e outros. 

Muitas vezes, é nesse diagnóstico que surgem as surpresas: pequenas saídas de dinheiro que, somadas, comprometem uma parte significativa do orçamento. Além disso, ao visualizar o fluxo de entradas e saídas, fica mais fácil identificar padrões de consumo e reconhecer os principais gargalos. 

2. Criar uma planilha ou usar um aplicativo de controle 

Depois de levantar os números, é hora de estruturá-los em um formato que permita acompanhar sua evolução. Aqui, você pode optar por uma planilha de Excel simples ou recorrer a aplicativos de controle financeiro, que oferecem gráficos e relatórios automáticos. 

O importante é ter uma ferramenta centralizada que concentre suas informações e facilite o acompanhamento. Existem diversos aplicativos de finanças pessoais e até soluções integradas de bancos que ajudam a categorizar gastos e a manter um controle atualizado em tempo real. 

No entanto, não basta preencher os dados, é fundamental consultar esse registro regularmente. Dedicar alguns minutos por semana para verificar os números evita perder o controle e garante que suas decisões sejam baseadas em informações concretas. 

3. Definir metas financeiras 

Com o cenário bem mapeado, chega o momento de estabelecer metas. Elas funcionam como direcionadores para o uso consciente do dinheiro e ajudam a manter o foco no que realmente importa.  

Entre os exemplos mais comuns, estão: 

  • quitar dívidas: priorizar o pagamento de pendências, especialmente as que têm juros altos, como cartão de crédito e cheque especial; 
  • poupar regularmente: definir uma quantia fixa mensal para guardar, ainda que pequena, já cria o hábito de priorizar a própria saúde financeira; 
  • investir no futuro: pensar em objetivos de médio e longo prazo, como a compra de um imóvel, a aposentadoria ou a construção de patrimônio. 

É importante que as metas sejam realistas e mensuráveis. Por exemplo, em vez de dizer “vou economizar mais”, estabeleça “vou guardar R$ 300 por mês até o fim do ano”. Isso aumenta as chances de manter a disciplina. 

4. Cortar gastos desnecessários 

Uma das formas mais rápidas de equilibrar o orçamento é revisar os gastos que não são essenciais. Isso não significa abrir mão de tudo que gera prazer, mas sim identificar excessos que não contribuem para seus objetivos. 

O corte pode incluir cancelar assinaturas de serviços que você mal usa, reduzir os pedidos de delivery ou planejar melhor as compras no supermercado para evitar desperdícios de alimentos e dinheiro. Reavaliar os planos de telefonia, internet e TV também é um passo inteligente. 

O segredo está em equilibrar qualidade de vida com consciência financeira. Pequenos cortes, quando somados, podem liberar recursos importantes para poupança e investimentos, sem comprometer o seu bem-estar ou de sua família. 

5. Fazer uma reserva de emergência 

A sua organização financeira não estará completa sem uma reserva de emergência. Essa é uma quantia guardada exclusivamente para imprevistos, como problemas de saúde, reparos em casa, perda de emprego ou qualquer situação inesperada. 

Para a sua segurança, é válido guardar, no mínimo, o equivalente a 6 meses do seu custo de vida mensal. Desse modo, se a cada mês suas despesas fecharem em R$ 4 mil, será necessário guardar em torno de R$ 24 mil. 

Esse montante deve ser aplicado em investimentos de alta liquidez, que podem ser resgatados facilmente, e baixo risco. Os principais exemplos incluem:  

  • Tesouro Selic; 
  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com liquidez diária; 
  • Fundos de Renda Fixa Simples. 

6. Buscar educação financeira 

A organização das finanças não deve ser encarada como um evento isolado, mas sim como um processo contínuo de aprendizado. Nesse contexto, quanto mais conhecimento você adquirir, melhores serão suas decisões. 

Logo, buscar aumentar a sua educação financeira faz todo o sentido para quem deseja melhorar sua relação com o dinheiro. Há diversas fontes de informação acessíveis, como livros, cursos online, podcasts e sites especializados.  

Além disso, as instituições financeiras oferecem materiais gratuitos para ajudar seus clientes a entenderem conceitos sobre finanças. Um exemplo é o blog da Omni, no qual você encontra postagens sobre assuntos como: 

  • empréstimos e financiamentos; 
  • mercado financeiro; 
  • momento econômico; 
  • empreendedorismo; 
  • empoderamento feminino; 
  • e muito mais. 

O hábito de se informar e aprimorar seus conhecimentos amplia a autonomia e reduz a dependência de terceiros em decisões que impactam o seu futuro financeiro. Essa prática, somada à disciplina e pequenos ajustes de hábitos, são capazes de transformar suas finanças. 

O importante é dar o primeiro passo ainda hoje e manter a consistência ao longo dos meses. Dessa forma, ao final do ano, você terá construído uma vida financeira mais organizada e a confiança necessária para planejar um futuro com mais segurança e liberdade. 

Como você aprendeu, organizar as finanças não precisa ser um processo complicado. Ao colocar em prática os 6 passos mencionados, é possível transformar o segundo semestre deste ano em uma oportunidade para colocar sua vida financeira em ordem. 

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