29/02/2024 às 12:31

Gestão de riscos financeiros: estratégias para proteger seu negócio

Empreendedorismo
Por Omni

Independentemente do porte ou área de atuação de um negócio, ele precisa ter uma estratégia de gestão de riscos eficiente. O motivo é que existem diversos cenários, internos e externos, que podem afetar a sua performance e os seus resultados.

Os riscos internos, como o nome sugere, são aqueles que surgem dentro da empresa, como falhas de processos, problemas financeiros, erros humanos e fraudes. Já os riscos externos são aqueles relacionados a mudanças na legislação, alterações no mercado e desastres naturais, por exemplo.

Nesse sentido, estar preparado para as mais diversas situações é uma forma de garantir longevidade para a operação. A seguir, confira estratégias de gestão de riscos para proteger seu negócio!

Identificação e avaliação de riscos

A primeira estratégia da gestão de risco envolve identificar os cenários que podem afetar a empresa. Para isso, você pode utilizar uma variedade de técnicas, como:

  • análise SWOT: avalia os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças da empresa;
  • análise de cenários: considera os possíveis cenários futuros e os riscos associados a cada um.

Uma vez identificados os riscos, é importante avaliá-los de acordo com sua probabilidade de ocorrência e seu impacto potencial. Esse processo permite que a empresa tome medidas proativas para evitar ou minimizar perdas financeiras ou até de reputação.

Definição de um planejamento de redução de riscos

Além da identificação e avaliação, é preciso desenhar um planejamento estratégico de gestão de riscos. Ele atua para garantir que as estratégias de mitigação de ameaças estejam alinhadas com os objetivos gerais do negócio.

Logo, o primeiro passo é definir o contexto do plano, incluindo as metas da empresa e seu tamanho. Isso ajudará a garantir que ele seja adequado às necessidades específicas de cada negócio, sendo útil especialmente para microempreendedores — por geralmente terem menos margem para erros.

O plano ainda deve ser monitorado periodicamente para garantir que as estratégias de tratamento estejam sendo eficazes. Por fim, ele precisa ser revisado para incorporar novas informações e mudanças no ambiente da empresa.

Gerenciamento do fluxo de caixa

O fluxo de caixa é o movimento financeiro da empresa, incluindo as entradas, receitas e as saídas, ou despesas. A gestão dele consiste em acompanhar esse movimento e tomar medidas para garantir que haja dinheiro suficiente para pagar as contas e manter o negócio operando.

O processo é essencial para a saúde financeira e, consequentemente, é central em uma estratégia de gestão de risco. Isso acontece porque o gerenciamento do fluxo de caixa contribui para fatores, como:

  • prevenção de problemas de liquidez: permite a identificação de possíveis dificuldades para tomar medidas para evitá-los, como renegociar dívidas, aumentar o capital de giro ou reduzir despesas;
  • redução de custos: ajuda a identificar desperdícios e ineficiências que podem ser corrigidos para diminuir as despesas;
  • aumento da eficiência: garantindo que os recursos sejam usados de forma eficaz.

Para fazer uma boa gestão de fluxo de caixa pensando em mitigar riscos, faça um planejamento para ele, definindo metas específicas. Depois, reveja os números periodicamente para assegurar que eles estejam em conformidade com o momento da empresa.

Agora, você entendeu o quão relevante é ter uma política eficiente de gestão de risco. Por antecipar cenários e trabalhar em torno da longevidade do negócio, essa estratégia é muito importante para empreendedores que querem ver seu negócio crescer de maneira sólida.

Quer saber mais sobre finanças? Veja a importância da educação financeira para empreendedores

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