A maneira como as pessoas lidam com dinheiro tem um fator psicológico relevante. Nesse contexto, é necessário falar de finanças comportamentais para entender por que as emoções e os pensamentos podem levar a escolhas financeiras que vão contra uma lógica racional.
Quando foi a última vez que você fez uma compra por impulso? Ou que decidiu não investir por medo de perder dinheiro? Esses são exemplos de situações influenciadas por fatores emocionais que definem o comportamento financeiro de cada um.
Continue lendo este artigo para descobrir o que são as finanças comportamentais e como elas afetam as decisões do dia a dia!
Segundo as finanças tradicionais, as pessoas fazem escolhas ligadas a dinheiro de forma racional e objetiva. Por outro lado, as finanças comportamentais são um campo de estudo que investiga como fatores emocionais, psicológicos e cognitivos influenciam as decisões financeiras das pessoas.
Ligada às finanças comportamentais, existe a psicologia financeira, que busca saber por que se costuma fazer escolhas prejudiciais, como compras por impulso. Entender as causas dessas decisões possibilita ter uma relação mais saudável com o dinheiro.
Nesse contexto, a educação financeira é essencial para aprender a gerenciar melhor os próprios recursos e investir com mais segurança. Com conhecimento, fica mais fácil evitar armadilhas emocionais e se preparar para imprevistos — garantindo uma maior estabilidade financeira.
Você viu que tomar decisões mais racionais envolvendo o dinheiro exige compreender como as emoções costumam afetar as finanças.
Confira, a seguir, como as finanças comportamentais impactam diretamente as suas escolhas!
As emoções, principalmente a busca por gratificação imediata, tendem a induzir a compras impulsivas. Quando alguém está triste, entediado ou até muito feliz, pode acabar recorrendo a compras desnecessárias para lidar com essas emoções.
A longo prazo, as compras impulsivas podem prejudicar a capacidade de guardar dinheiro para objetivos maiores, como uma viagem ou a aposentadoria. Também existe o risco de o comportamento resultar em arrependimentos e endividamento, quando o orçamento fica apertado.
O medo é uma emoção forte, capaz de influenciar decisões financeiras, principalmente nos investimentos. Pessoas que têm medo de perder dinheiro geralmente escolhem opções mais conservadoras que oferecem um retorno seguro, mas baixo.
Em momentos de crise econômica ou de instabilidade no mercado, o medo também pode se intensificar. Nesse caso, há chance de ele levar investidores a venderem os seus ativos de maneira precipitada ou de segurarem investimentos para não realizar um prejuízo.
Assim como o medo influencia para um lado, a confiança excessiva influencia para o oposto, resultando em comportamentos arriscados. Quando uma pessoa está eufórica ou muito segura sobre um investimento, por exemplo, ela pode ignorar sinais de alerta e acreditar que o lucro é certo.
A atitude é comum em bolhas econômicas, em que a euforia coletiva leva a uma compra massiva de ativos, fazendo o preço subir descontroladamente. No entanto, quando a bolha estoura, ela tende a resultar em grandes perdas, dificultando recuperar os prejuízos.
Em todas as áreas, inclusive a financeira, as crenças limitantes são construídas ao longo da vida e costumam ser vistas como verdades incontestáveis. Porém, quem acredita em muitas delas corre o risco de ter a sua vida financeira profundamente afetada.
Por exemplo, muitas pessoas acreditam que não são boas com dinheiro ou que nunca conseguirão economizar. Esses pensamentos normalmente criam uma barreira psicológica que impede o desenvolvimento de uma relação saudável com as finanças.
Os vieses cognitivos são atalhos mentais que influenciam o julgamento das pessoas e podem ser prejudiciais. Por exemplo, o viés de confirmação faz com que se busque apenas informações que reforcem as suas teorias — ignorando dados contrários a ela.
Outro viés comum é o de ancoragem, em que as pessoas se baseiam em um número inicial — como a taxa de juros de um empréstimo — sem considerar demais fatores relevantes envolvidos, como as condições de pagamento, a facilidade e a agilidade em obter o recurso etc. Assim, você tem dificuldades de enxergar o cenário de forma objetiva.
A pressão social é outro exemplo de aspecto das finanças comportamentais, geralmente levando as pessoas a gastar mais para manter certo status. Nesse caso, há quem sinta que precisa comprar roupas de marca ou trocar de celular com frequência para acompanhar o estilo dos demais.
Esse desejo de mostrar um padrão de vida que talvez não corresponda à realidade financeira costuma gerar uma sensação constante de insatisfação. Além disso, a tendência é que esse tipo de erro leve a um ciclo de consumo sem planejamento.
Depois de entender como as emoções influenciam os hábitos financeiros, resta saber como impedir os reflexos negativos que você conheceu. É importante desenvolver autocontrole e criar uma rotina de decisões financeiras mais racionais, certo?
A educação financeira é uma das bases da mudança. Aprender sobre como o dinheiro e o mercado funcionam permite compreender melhor os seus próprios impulsos e evitar decisões irracionais capazes de prejudicar o seu orçamento.
Reflita sobre os seus hábitos financeiros, procurando padrões que tendem a prejudicar a sua relação com o dinheiro. Esse é o caso das compras por impulso ou possíveis vieses cognitivos que influenciam as suas decisões, por exemplo.
Você também consegue obter mais segurança em suas decisões ao buscar um melhor planejamento e organização. Considere ainda o apoio de consultores financeiros para se manter com foco nos seus objetivos e evitar escolhas impulsivas que possam prejudicar o seu futuro.
Ao entender os reflexos das finanças comportamentais no seu dia a dia, fica mais fácil tomar decisões melhores em sua relação com o dinheiro. Assim, a tendência é agir de uma maneira mais alinhada com os seus objetivos e a sua realidade.
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